ENEA

Apresentação


Os princípios orientadores de uma estratégia no domínio da Educação Ambiental para a sustentabilidade devem visar uma cidadania interveniente, capacitando crianças e jovens, mas também a sociedade civil, os agentes económicos, os decisores e os técnicos da administração central, regional e local.

Estes desafios exigem de todos nós uma capacidade crítica que promova uma resposta efetiva na alteração de comportamentos, mais conscientes e mais sustentáveis, porque só assim será possível repensar e reequilibrar a nossa forma de agir, enquanto cidadãos responsáveis pelo Planeta.

A EA deve ser um processo de aprendizagem ao longo da vida, de forma a promover uma cidadania informada e ativa, que garanta o envolvimento e o compromisso de cada um de nós e das organizações que integramos com um futuro sustentável.

Foi com base nestes princípios que definimos a Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020, recorrendo a um processo ímpar de debate e participação pública. A concretização desta Estratégia privilegia um trabalho temático e transversal capaz de garantir os compromissos, nacionais e internacionais, assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade. Entre estes, destacam-se o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas - Agenda 2020.

A ENEA 2020 prevê 16 medidas enquadradas por três objetivos estratégicos: Educação Ambiental + Transversal, Educação Ambiental + Aberta e Educação Ambiental + Participada. Estes objetivos estão ao serviço de três pilares centrais da política ambiental deste Governo: descarbonizar a sociedade, tornar a economia circular e valorizar o território.

É nossa convicção que a ENEA 2020 será um instrumento essencial na promoção da política de Ambiente e de Educação e demais políticas nacionais. Constituirá, ainda, uma oportunidade para valorizar o reconhecido trabalho já desenvolvido por diversas entidades em EA, agregando novos atores e fomentando parcerias.

Quando se discute o Planeta já não estamos a discutir apenas o das futuras gerações, mas sim o nosso próprio, como geração que já sabe, e sente, as consequências de um tempo de mudança climática e depleção de recursos.

Lisboa, 08 de junho de 2017