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TAGIS| Relatório Atividades 2021-22
O Tagis tem como principais parceiros desde 2014 a Câmara Municipal de Avis e o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
A associação e o cE3c são os promotores da exposição itinerante Insetos em Ordem e do projeto da Rede de Estações de Biodiversidade (mais informações em www.tagis.pt). Como consequência destes projetos, o Tagis alarga o âmbito da sua atuação a outros grupos de insetos contribuindo para a sua conservação e divulgação junto do público e para a dinamização de atividades de educação ambiental e de formação e capacitação junto deste público.
Os insetos são os organismos que mais contribuem para a biomassa e para a diversidade das espécies animais na Terra.
São responsáveis por serviços dos ecossistemas tão importantes como a decomposição, a polinização, o controlo de pragas, ou produção do alimento que está na base das cadeias tróficas. No entanto, a sua enorme importância não é reconhecida pelo público, pelo contrário, muitos mostram atitudes negativas em relação a estes organismos, e poucos são os que reconhecem as espécies mais comuns do nosso país. Paralelamente, assiste-se a um acentuado declínio destes organismos com repercussões gravíssimas no funcionamento dos ecossistemas. Assiste-se ainda à acentuada diminuição da experiência da vivência da natureza e da observação da biodiversidade.
Com um estilo de vida crescentemente urbano e virtual, crianças, jovens e todos os sectores da sociedade estão cada vez mais desligados da natureza, perdendo a sua capacidade natural de “biofilia”: tendência inata dos humanos gostarem da vida e dos seus processos.
A falta desta experiência pessoal é apontada pelos especialistas como uma das principais causas para a falta de apoio público à conservação da biodiversidade. Pelo seu pequeno tamanho, grande diversidade e por poderem ser facilmente observados, manuseados, e em qualquer lugar, os insetos são os organismos perfeitos para o retomar da experiência da natureza. Representam ainda diversos modelos ecológicos desempenhando todos os papéis-chave no funcionamento dos ecossistemas o que os torna veículos perfeitos de Educação Ambiental e para a Sustentabilidade (EAS).
O objetivo principal programa educativo, apresentado no letivo 2020/2021 E 2021/2022, foi proporcionar a alunos, professores e público em geral a experiência da natureza, promovendo em simultâneo o conhecimento dos insetos e da sua importância e a integração de atividades com insetos em contexto escolar, tendo em conta conteúdos programáticos das disciplinas de ciências da natureza e biologia, alargando a uma perspetiva multidisciplinar.
Deste modo, o relatório de avaliação do Programa Educativo “Experiência Insetos - o retomar da Natureza” carateriza-se pelas seis ações principais descritas do plano de ação 2021/2022 e pelas que foram adicionadas ou retiradas devido a constrangimentos.
Os objetivos específicos das atividades e projetos foram integrados documentos orientadores que promovem a educação ambiental e a sustentabilidade (EAS), da ENEA2020, ENCB2030 e Agenda 30, e têm por base os referenciais de educação ambiental para a sustentabilidade e curricular das Aprendizagens Essenciais expressa na tríade de elementos: conhecimentos, capacidades e atitudes (https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-0).
SPEA| Relatório de Atividades 2021-22
ABAE | Relatório de Atividades 2021-22
Este relatório refere-se ao trabalho desenvolvido pela docente Maria Margarida de Carvalho Gomes durante o ano letivo 2021/22.O trabalho pautou-se pela continuidade e inovação no âmbito dos vários Programa e projetos coordenados na Associação Bandeira Azul da Europa.
Como principais aspetos inovadores é de salientar que este ano letivo se concluiu o processo para atribuição dos primeiros Galardões EcoCampus aos Campi que se candidataram (Eco-Escolas no Ensino Superior- mais de 55 instituições em todo o país), foram ampliados os Eco-Agrupamentos (agrupamentos 100% Eco-Escolas), incentivados os conceitos de Escola-madrinha, iniciada rede nacional de formadores Eco-Escolas e ainda estreitada a colaboração entre ONGAs nomeadamente no contexto da rede de professores em mobilidade dos quais são o desenvolvimento de projetos em parceria como “a Biodiversidade da minha Escola” (com a Quercus, SPEA, Tagis, SPBotânica) .
É ainda de referir as atividades relacionadas com os programas dirigidos a autarquias (municípios e freguesias) que se articulam na estratégia de motivação, envolvimento, criação de sinergias e parcerias entre as escolas e as autarquias visando uma maior cooperação para a implementação de políticas de sustentabilidade a nível local (apresentados no último ponto dos anexos). O principal trabalho realizado é em suma a formação e coordenação de projetos.
A coordenação é uma ação que se desenvolve durante todo o ano: a gestão e coordenação do programa e da rede; articulação dos subprojectos; manipulação de informação e gestão da plataforma on-line; articulação com as escolas, parceiros, comissão nacional e coordenação internacional.
LPN | Relatório de Atividades 2021-22
No trabalho de Educação Ambiental com as Escolas e alunos, várias atividades foram incrementadas após o período desconfinamento, derivado do reatar da possibilidade das Escolas poderem realizar saídas para fora da sala de aula.
Os Projetos com Escolas da LPN, registaram uma maior adesão com um aumento significativo de participação e grande impacto, como por exemplo, o Projeto Despertar para a Natureza que através da recomendação de professores a outros colegas, tem alargado as iniciativas de desenvolvimento de atividades de saídas se campo pelas Escolas e do Projeto Literacia para a Floresta que alargou a sua ação a mais municípios e que levou mais de 1700 alunos a descobrir a natureza que os rodeia.
Relativamente à Formação Contínua de Professores, deu-se continuidade à realização de ações de curta duração, em regime online, bem como pós-pandemia a realização de ações no formato b-learning e presencial. Destacam-se as ações em formato de Fórum Participativo que divulgam e evidenciam os projetos das Escolas e Instituições, partilhando as suas experiências educativas e científicas que proporcionaram uma ampla participação e satisfação por parte dos docentes.
Com a finalidade de divulgar e valorizar o Património Geológico, a LPN organizou diversas ações formativas com os Geoparques e Aspirantes a Geoparques com o objetivo, em especial, do cumprimento do eixo estratégico da Estratégia Nacional de Educação Ambiental – Valorizar o Território, para além de dar continuidade às saídas de campo que contemplam a temática da Geoconservação através do Projeto Despertar para a Natureza.
Um Geoparque reúne locais e paisagens de importância geológica internacional, geridos numa conceção holística de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Essas áreas tornam-se prioritárias para que se implementem ações de formação contínua aos professores, para além de existir alguma carência de conhecimentos por parte dos docentes de geociências em alguns ambientes escolares da educação básica e da necessidade da proteção e valorização da natureza abiótica.
Assim, a LPN propiciou diversas ações formativas com o corpo formativo dos Geoparques e Aspirantes a Geoparques com a finalidade de propiciar a melhoria e transferência de conhecimento para a adoção de práticas motivadoras e relevantes na Educação para a Geoconservação e Património Geológico
A ROCHA | Relatório de Atividades 2021-22
No ano letivo de 2021-2022 os projetos e atividades de A Rocha envolveram quase 2000 pessoas, de entre alunos, docentes e população em geral dos vários municípios do Algarve, para além de participantes estrangeiros, residentes ou em turismo. A concretização dos objetivos definidos no Projeto Educativo desta organização só foi possível devido à parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e ao protocolo de Cooperação Institucional entre o Ministério da Educação e do Ambiente que permitiu mais um ano de mobilidade da professora Paula Banza.
Esta parceria foi essencial para a implementação dos objetivos do Projeto Educativo (PE) de A Rocha, que cuja visão é a de “educar para conservar”. O PE de A Rocha teve como documento orientador a Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA), nomeadamente o Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade (REAS).
Os objetivos e temas trabalhados nas atividades desenvolvidas pela A Rocha (Tabela 1) visam uma “cidadania plena e interveniente” (ENEA), em que se pretende informar e formar os cidadãos no desenvolvimento de um sentido crítico que lhes permita tomar decisões conscientes relativamente à sustentabilidade do nosso Planeta.
Procuramos promover um melhor relacionamento entre o indivíduo e o ambiente criando nos primeiros, um sentido de compromisso que incentive à mudança de comportamentos e promova a alteração de estilos de vida, preparando-os para “os novos desafios ambientais, já que todos somos agentes de Educação Ambiental” (ENEA).
ASPEA | Relatório de Atividades 2021-22
O Relatório de Atividades reflete as atividades, os eventos, os projetos e as parcerias, de âmbito nacional e internacional, que decorreram no primeiro semestre do ano letivo 2021/2022. Num Mundo em contínua evolução, importa que, de uma forma permanente, sejamos capazes de nos interrogar sobre o modo como tudo acontece.
De uma forma crítica e construtiva, tentámos contribuir para uma dinâmica que tivesse ajudado a desenvolver e a divulgar as atividades de Educação Ambiental e a produzir conhecimento nas áreas que compõem o objeto social da Associação.
Com uma dinâmica envolvendo uma equipa coordenada pelo professor em mobilidade e um grande número de voluntários, pretendeu-se dar respostas a todas as propostas e dinâmicas que foram surgindo, para que os resultados das diferentes atividades da Associação pudessem ser contributos de alto valor social, na definição de estratégias e políticas de Educação Ambiental, e reforçar o papel da cooperação para o desenvolvimento de sociedades ambientalmente responsáveis e socialmente justas.
O trabalho desenvolvido no ano letivo 2021/2022 teve como principal finalidade promover ações com enfoque educativo-ambiental numa perspetiva sociopolítica e pedagógica, tendo como suporte metodológico o enquadramento de ações de âmbito nacional, regional e local, considerando as linhas orientadoras da Estratégia Nacional de Educação Ambiental e da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
Através das ações desenvolvidas, pretendeu-se contribuir para a melhoria de estratégias e as práticas de participação social e intervenção educativa, diante da problemática ambiental ao nível local e ao nível da comunidade educativa.
No âmbito do Protocolo celebrado entre a DGIDC/ME e APA/MA, foi possível a mobilidade de um docente, coordenador dos projetos e atividades, assim como a possibilidade de aceder a financiamentos nacionais e europeus.
GEOTA | Relatório de Atividades 2021-22
“A educação ambiental para a sustentabilidade pretende incentivar os alunos e os restantes cidadãos e cidadãs a conhecer o que implica o conceito de sustentabilidade associado a uma responsabilidade intergeracional. Promove ainda a reflexão sobre causas de alterações climáticas, proteção da biodiversidade e proteção do território e da paisagem”.
A educação ambiental para a sustentabilidade (EAS), considerada um tipo de educação contínua, deve iniciar-se o mais cedo possível, de modo a criar hábitos saudáveis ambientais, no quotidiano, o que ajudará certamente a alcançar o desenvolvimento sustentável global, que tanto se pretende atingir.
A integração da educação para a cidadania ambiental na comunidade educativa, nas disciplinas existentes, torna a aprendizagem mais significativa, pois possibilita a aquisição de uma melhor visão dos conteúdos abordados, a partir de várias áreas do conhecimento promovendo-se, desta forma, a cooperação interdisciplinar, e a motivação dos alunos. Só através da educação se promovem as mudanças comportamentais, se sensibilizam os cidadãos, conduzindo-os a uma literacia ambiental que facilite um desenvolvimento sustentável e a Educação Cidadã.
Assim, é de todo pertinente a existência de organizações não governamentais ambientais (ONG) que procuram dar voz a quem não tem voz, ao “AMBIENTE”, como o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente e, programas que incentivem a educação ambiental para a sustentabilidade, cidadania ativa e social. É fundamental que o ser humano se consciencialize que, ao destruir a Natureza está a destruir-se a si próprio.
A escola enfrenta atualmente novos desafios, decorrentes da aprovação de legislação inerente, como a o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, a Estratégia de Educação para a Cidadania, a ENEC - Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e outros documentos como a ENEA 2020 - Estratégia Nacional para a Educação Ambiental, a ENCNB 2030 - Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade para 2030 e a ENF - Estratégia Nacional para as Florestas.
Quercus | Relatório Anual de Atividades
A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza é uma Organização NãoGovernamental de Ambiente que, através do desenvolvimento da sua atividade e dos projetos de Educação Ambiental para a Sustentabilidade em particular, dá o seu contributo na superação dos desafios ambientais e colabora para que os temas relacionados com o Ambiente estejam na ordem do dia e na linha da frente das prioridades nacionais.
No âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade (EAS) realiza ações com estabelecimentos de ensino (da Educação Pré-Escolar, dos Ensinos Básico, Secundário, Profissional, e Superior), associações, clubes, empresas, organismos públicos, órgãos de comunicação social, entre outros.
A Quercus desenvolve projetos sozinha ou em parceria, financiados pelo Fundo Ambiental, pelo Interreg, pelo POSEUR, por autarquias ou por empresas privadas, como sejam o Prodehesa-Montados, o projeto Life Liveadapt, o projeto Interreg Biotrans, ou o GreenCork Escolas.
Em todos procura imprimir um cunho de EAS, em linha com a Estratégia Nacional de Educação Ambiental. A participação da Quercus na “Rede de Professores Coordenadores de Projetos de Educação Ambiental”, uma parceria entre os Ministérios com a tutela do Ambiente e da Educação, consolidou a associação como um parceiro de referência na área da Educação Ambiental para a Sustentabilidade.
As parcerias com os outros nove docentes de nove ONGA da rede têm sido cada vez mais intensas, tendo sido possível realizar ações que incluíram as 10 ONGA, como as avaliações de webinares. Foram também realizadas iniciativas com uma ou mais ONGA, como «A Biodiversidade da minha escola» (com mais 4 ONGA), ou participações pontuais como no júri do Projeto “Muros com Vida” da ABAE. Devido aos constrangimentos da pandemia de COVID-19 foi necessário continuar adaptar as atividades às contingências sanitárias. Assim, muitas das iniciativas foram realizadas à distância.
SPB| Relatório de Atividades 2021-22
Todas as ações realizadas ou promovidas pela docente em mobilidade na SPBotânica, e que tiveram foco na divulgação e valorização da Biodiversidade, enquadram-se nos objetivos estratégicos da ENEA 2020 - Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020 (APA, 2018) e no seu eixo temático: valorizar o território - valores naturais.
O Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade (DGE, 2018), previsto na ENEA, salienta a importância das aprendizagens no tema Biodiversidade em todos os níveis de ensino.
As ações realizadas enquadram-se também nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas (2015, 2018), nomeadamente nos objetivos:
4. Educação de Qualidade, 11. Cidades e Comunidades Sustentáveis, e 15. Proteger a Vida Terrestre.
Todo o trabalho realizado enquadra-se ainda na Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade para 2030 (ENCNB 2030) (Conselho de Ministros, 2018), nomeadamente nos eixos estratégicos “promover o reconhecimento do valor do património natural” e “fomentar a apropriação dos valores naturais e da biodiversidade”, e nos valores “conhecimento” e “participação e partilha”.
O trabalho desenvolvido envolveu a participação ativa dos alunos e integra-se ainda na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC) (GTEC, 2017), nomeadamente, nos domínios “Desenvolvimento Sustentável” e “Educação Ambiental”, que são obrigatórios para todos os níveis e ciclos de escolaridade, por corresponderem a áreas fundamentais da formação dos cidadãos.
As ações desenvolvidas pela SPBotânica nas escolas, em parceria com diversas entidades, contribuíram para o desenvolvimento de aprendizagens essenciais e dos valores do Perfil do Aluno (DGE, 2017), em áreas de competências como: bem-estar, saúde e ambiente; saber científico, técnico e tecnológico; informação e comunicação; sensibilidade estética e artística; e desenvolvimento pessoal e autonomia. Sempre que possível, o trabalho foi realizado com a colaboração e a participação de docentes de diversas disciplinas, articulando também as ações realizadas com o trabalho da Educação Especial e de clubes escolares, como o Eco-Escolas.
Relatório Anual de Atividades 2021-22 | FAPAS
Na construção do plano de ação anual, reconhece-se a educação ambiental como prioritária nas políticas públicas e a necessidade da sua promoção e desenvolvimento nos estabelecimentos de ensino desde o pré-escolar até ao ensino secundário.
Considerando ainda a relevância das orientações de política, houve sempre a preocupação de não se perder de vista os documentos e a legislação que serve de referencial e de suporte à educação ambiental para a sustentabilidade. Na definição das atividades, tal como se observa na descrição de cada uma, houve a preocupação de ir ao encontro de referenciais que garantam a prossecução dos objetivos comuns às politicas de ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Os documentos considerados orientadores e estruturantes para as atividades do Centro de Formação da FAPAS foram a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável 2020 (ENEA), os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Agenda 2030, a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), a Estratégia da União Europeia para a Conservação da Biodiversidade 2020 (ENCB), o Referencial para a Educação para a Sustentabilidade (pré-escolar até ao ensino secundário) (RES) e ainda o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO).
De acordo com a ENEA – que orienta a sua ação em três eixos fundamentais: descarbonizar a sociedade, tornar a economia circular e valorizar o território – a estratégia para a educação ambiental passa pela capacitação de toda sociedade civil, empresas, decisores e técnicos da administração local, regional e central, com especial ênfase nas crianças e jovens, para uma cidadania interventiva e com espírito crítico, capaz de promover a alteração dos comportamentos, tornando todos mais responsáveis e conscientes na forma de atuação, enquanto cidadãos responsáveis pelo futuro sustentável do planeta Terra.
A educação ambiental, como se realça neste documento, deve ser vista como uma aprendizagem de todos ao longo da vida, de modo a promover uma cidadania informada e ativa que garanta o compromisso de cada um e das instituições a que pertencemos, no sentido de promoverem uma cultura de corresponsabilidade para um futuro mais sustentável. Educar para a sustentabilidade pressupõe ser-se capaz de incrementar elementos que contribuam para processos de construção e consensos estruturais duráveis entre as diversas forças sociais e económicas, mobilizando os cidadãos para a aquisição de valores, políticas e práticas ambientais individuais e coletivos de sã relação com o território. Além disso, o processo de educação deve pautar-se por um discurso aberto, reflexivo e crítico sobre problemas ambientais, a sua prevenção e a sua resolução.
A educação ambiental deve ainda considerar a biodiversidade e a geodiversidade como essenciais para a sustentabilidade e para assegurar condições fundamentais para a qualidade de vida. Deve ainda reconhecer que a economia e a gestão constituem áreas fundamentais para a identificação de soluções que contribuam para a promoção da sustentabilidade
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